Os Políticos Mais Ricos Do Brasil
A política brasileira está cheia de milionários e até bilionários. Isso mesmo! A seguir você vai conferir uma lista com os políticos mais ricos do Brasil. Alguns estão até entre as pessoas mais ricas da nação. Com certeza você vai ficar bastante espantado com os valores que serão apresentados neste artigo.
Alguns dados foram levantados pela conceituada revista norte-americana Forbes e outras informações são do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Você consegue adivinhar quem são os políticos mais ricos do Brasil?
João Doria
O ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) é um dos políticos mais ricos e famosos do Brasil. Nas últimas eleições, quando concorreu e venceu a disputa pelo cargo de governador de São Paulo, Doria declarou ter R$ 189,8 milhões. Na lista de bens entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o tucano diz ter duas casas, ações e R$ 439,7 mil em depósitos no exterior, entre outros bens.
Além de político, João Doria é empresário, criador e presidente licenciado do Grupo Doria, que é composto por seis empresas de comunicação e marketing. Entre os destaques do Grupo Doria está o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), composto por 1600 empresas nacionais e multinacionais, as quais representam 52% do PIB privado brasileiro.
João Amoêdo
João Amoêdo ganhou destaque nacional nas últimas eleições, quando concorreu ao cargo de Presidente do Brasil pelo Novo. Com patrimônio declarado de R$ 425 milhões, ele ocupou o segundo lugar no ranking dos candidatos mais ricos das eleições de 2018, perdendo apenas para Fernando de Castro Marques (tentou uma vaga ao senador pelo Distrito Federal).
Amoêdo construiu a sua carreira e fortuna em instituições financeiras. "A gente vê pessoas que entraram na política e da política saíram ricos. Eu estou fazendo o movimento contrário: comecei do zero como trainne em um banco, trabalhei bastante e construí esse patrimônio", disse em 2018.
Fernando de Castro Marques
Fernando de Castro Marques foi considerado o candidato mais rico nas eleições de outubro do ano passado. O empresário do ramo farmacêutico declarou ter patrimônio de R$ 667,9 milhões ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Marques é filiado ao Solidariedade e tentou uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal. Porém, sua fortuna não foi suficiente para garantir a vitória nas urnas em 2018.
A maior parte do patrimônio de Marques vem de "quotas ou quinhões de capital", ou seja, participação no capital de empresas. Além disso, ele comanda a União Química, uma das maiores farmacêuticas do Brasil. O restante do patrimônio de Castro Marques vem de aplicações, fundos e terrenos, entre outros.
Lirio Albino Parisotto
O empresário gaúcho Lirio Albino Parisotto é um dos bilionários mais ricos do Brasil e do mundo. Segundo a revista Forbes, ele tem uma fortuna superior a US$1,9 bilhão. Atualmente, ele é segundo suplente do senador amazonense Eduardo Braga (PMDB).
Fora da política, Parisotto é controlador da petroquímica Videolar-Innova e também um dos maiores investidores do mercado de ações. Em 2016, ele ganhou destaque na mídia depois de ser acusado de agressão pela atriz e ex-modelo Luiza Brunet, então sua namorada.
Blairo Borges Maggi
Conhecido como "Rei da Soja" e homem mais poderoso do agronegócio brasileiro, Blairo Borges Maggi tem extensa carreira na política. Ele foi governador do Mato Grosso entre 2003 e 2010 e depois elegeu-se senador. Entre 2016 e 2019, durante o governo de Michel Temer, ele ainda foi ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em 2015, Maggi alcançou pela primeira vez a lista de bilionários da revista Forbes, com fortuna estimada em 1,2 bilhão de dólares. Fundador do Grupo Amaggi, atua nas áreas de sementes, insumos para plantio de soja, produção agrícola (algodão e milho, além de soja), pecuária, fertilizantes e químicos, processamento de soja, transporte fluvial, administração de portos e produção de energia. É daí que vem sua fortuna.
José Sarney
José Sarney tem uma longa trajetória na política. Ele já foi governador do Maranhão, ex-presidente da república (cargo que assumiu após a morte de Tancredo Neves) e senador. Além disso, tem dois filhos atuando constantemente na política: Roseana Sarney, que também já foi governadora de Maranhão, e Sarney Filho, ex-deputado federal e atual secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal.
Segundo a revista "Veja", a família Sarney é hoje dona de um patrimônio estimado em mais de R$ 250 milhões, boa parte na forma de imóveis e emissoras de rádio e televisão.
Newton Cardoso
Mais um político endinheirado. Ex-governador de Minas Gerais e ex-deputado federal, Newton Cardoso é um dos políticos mais conhecidos de seu estado e dono de um dos maiores patrimônios do Brasil. Em 2009, ele chegou a admitir que seu patrimônio superava os R$ 2,5 bilhões. Entre os bens listados por ele, estavam 145 fazendas, mais de 200 carros, uma praia na Bahia, um ilha em Angra dos Reis, a fábrica de sucos Goody, dois aviões e um helicóptero, um apartamento em Nova York.
Marcelo Almeida
Marcelo Almeida é engenheiro civil e político brasileiro filiado ao Partido Verde. Em 2014, ano que fracassou na tentativa de se eleger senador pelo MDB do Paraná, ele declarou ao TSE ser dono de um patrimônio de R$ 740,4 milhões. Na vida política, exerceu o cargo de vereador em Curitiba por dois mandatos e também foi deputado federal.
Marcelo é filho de Cecilio do Rego Almeida (falecido em 2008), fundador do grupo CR Almeida. Criada nos anos 1950, a CR Almeida chegou a ser considerada uma das quatro maiores empreiteiras do Brasil e foi responsável pela execução de grandes obras de rodovias e ferrovias durante o regime militar. Atualmente, Marcelo parte das ações da empresa e divide o controle com seus irmãos.
João Claudino Fernandes
Conhecido como "Seu João", o empresário João Claudino Fernandes é um dos homens mais ricos e conhecidos do Piauí, estado onde construiu sua fortuna antes de entrar para a política. Em 2010, ele foi candidato a primeiro suplente na chapa do senador eleito Ciro Nogueira.
O empresário é dono do Grupo João Claudino, um dos maiores conglomerados do país. São 12 empresas no portfólio, com os Armazéns Paraíba, Guadalajara S/A, indústria de roupas; Onix Jeans; Socimol, fábrica de colchões Onix; Houston, fábrica de eletrodomésticos; Frigotil, frigorífico; Halley, gráfica; Construtora Sucesso; Colon Transportes, fábrica de contêineres e carrocerias, e shoppings no Piauí, Maranhão e Paraíba. Em 2010, Claudino declarou ao TSE que era dono de R$ 623,5 milhões.
Ronaldo Cezar Coelho
Sempre que se candidata, o banqueiro carioca Ronaldo Cezar Coelho aparece entre os mais ricos. Ele já ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados em quatro legislaturas; seu último ano de mandato foi em 2007.
Em 2014, o irmão do comentarista Arnaldo Cezar Coelho voltou a disputar um cargo. Ele foi o o primeiro suplente da chapa de Cesar Maia para o Senado. Na época, ele declarou ser dono de R$ 553,3 milhões.
Tasso Jereissati
Atual senador pelo PSDB do Ceará e ex-governador do mesmo estado, Tasso Jereissati faz parte de uma das famílias mais ricas e tradicionais do nordeste brasileiro. Em 2014, seu patrimônio era de R$ 389 milhões, o maior entre os eleitos para o Senado naquele ano.
Tasso também tem empresas de comunicação — duas emissoras de televisão e oito emissoras de rádio, todas no Ceará. Além disso, ele detém sociedade na segunda maior engarrafadora de Coca-Cola do país, a Solar Refrescos.
Otaviano Olavo Pivetta
Otaviano Pivetta também costuma aparecer na lista de candidatos mais ricos do Brasil. O empresário agropecuário declarou R$ 379,4 milhões em bens em 2018, quando concorreu ao cargo de vice-governador de Mato Grosso, função que exerce atualmente. Como político, ele também já foi prefeito de Lucas do Rio Verde.
Pivetta é fundador do grupo Terra Santa Agro, um dos maiores produtores de grãos do Brasil. Ele chegou a ser o maior acionista individual da companhia e membro do conselho de administração. Porém, ele vendeu todas as suas ações da corporação nos últimos anos. Atualmente, seu nome é relacionado no quadro de sócios e administradores de outras 12 empresas no Brasil.
Ogari de Castro Pacheco
Em 2018, Ogari de Castro Pacheco era o terceiro candidato mais rico do pleito, com R$ 407,7 milhões, de acordo com as informações prestadas ao TSE. Atualmente, ele é segundo suplente do senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que tomou posse em 1º de fevereiro.
O político construiu sua fortuna no ramo farmacêutico, sendo sócio-fundador do laboratório Cristália. Pacheco e mais sete executivos do laboratório Cristália investiram 2,1 milhões de reais na candidatura de Gomes, o que representa 87% do total arrecadado pela campanha.
Henrique Meirelles
Candidato do MDB à Presidência da República nas eleições de 2018, o engenheiro Henrique Meirelles declarou ter R$ 377 milhões de patrimônio ao registrar sua candidatura no TSE. A maior parte do patrimônio de Meirelles está em ações: mais de R$ 283 milhões, ou 75% do total declarado. Além das ações, o político declarou um apartamento de R$ 21 milhões, R$ 917 mil em joias e objetos de arte e um depósito bancário em conta corrente no exterior de R$ 6,9 milhões, entre outros investimentos.
Meirelles era o segundo candidato ao Planalto com maior patrimônio entre os que registraram candidatura, atrás apenas de João Amoêdo (Novo).
Eduardo Braga
O senador Eduardo Braga (AM) é atualmente o 7º parlamentar federal mais rico do Brasil e 1º entre os da região Norte. A informação foi destacada em levantamento divulgado pelo site "Congresso em Foco", especializado na cobertura política. Para a disputa de 2018, Braga informou à Justiça Eleitoral possuir mais de R$ 31 milhões em bens.
Entre outros cargos, Braga também já foi prefeito de Manaus, governador do Amazonas e ministro de Minas e Energia.
Oriovisto Guimarães
Na lista de milionários escolhidos em outubro de 2018 também está o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que informou possuir mais de R$ 239 milhões em bens.
Calouro na política, o empresário e professor é fundador do grupo Positivo, um dos maiores do ramo da educação no Paraná. A grupo Positivo começou com um cursinho pré-vestibular em 1972, e agora, além de uma divisão de ensino, detém um braço de tecnologia.
Luiz Flávio Gomes
Dono de um dos maiores montantes declarado em todo o Congresso, Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) também vem da área de educação. Ex-promotor de Justiça e ex-juiz, ele fundou em 2003 o grupo LFG, a primeira rede de ensino telepresencial da América Latina, vendido por ele em 2008.
Atualmente deputado federal por São Paulo, Luiz Flávio informou ao TSE, em 2018, que possui R$ 120 milhões em bens.
Hercílio Araújo Diniz Filho
Mais um deputado com muito dinheiro. Hercílio Araújo Diniz Filho (MDB-MG) declarou ter mais de R$ 38 milhões em bens antes da eleições de 2018.
Estreante na política, ele é empresário no ramo varejista supermercadista. A empresa Coelho Diniz iniciou suas atividades há mais de 25 anos. Atualmente está presente em algumas cidades do estado de Minas Gerais. Possui 16 unidades de vendas, sendo 9 lojas em Governador Valadares, e as outras em Caratinga, Teófilo Otoni, Manhuaçu, Ipatinga e Coronel Fabriciano.
Eduardo Girão
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também é dono de uma fortuna. Em 2018, ele declarou ter mais de R$ 36 milhões, sendo R$ 3,5 milhões em contas do exterior.
Estreante na política, Eduardo Girão é empresário no ramo de hotelaria, transporte de valores e segurança privada. Além disso, ele foi presidente do Fortaleza Esporte Clube, time da segunda divisão do campeonato brasileiro.
Jayme Campos
Jayme Campos declarou patrimônio de R$ 35,3 milhões em 2018. O político já foi governador do Mato Grosso e no último ano conseguiu garantir seu retorno ao Senado pelo DEM.
Na declaração entregue por Jayme Campos consta que o seu rebanho de gado e bufalino está avaliado em R$ 28 milhões. O democrata ainda tem uma aeronave (R$ 6,2 milhões), sete casas, 26 terrenos e 25 veículos. Nada mal!