Os Melhores Técnicos Do Futebol Brasileiro, Em Ordem Crescente
O anúncio recente de que Tite deixará o comando da Seleção Brasileira depois da Copa do Mundo do Qatar-2022 fez com que os brasileiros passassem a especular alguns nomes para o cargo. Mas quem realmente tem chances de ser o próximo treinador do Brasil?
Fizemos uma lista - ordenada do pior para o melhor - com 40 treinadores que trabalham ou já atuaram no Brasil para que você possa opinar. Confira os nomes e escolha o seu favorito para substituir Tite no comando da Seleção Brasileira.
Vanderlei Luxemburgo
Luxemburro? A torcida não perdoa e esquece que ele já foi campeão brasileiro pelo Palmeiras (duas vezes), Santos, Cruzeiro, Corinthians e, se contarmos a Série B, pelo Bragantino. Mas o treinador realmente não tem conseguido bons resultados em seus últimos trabalhos.
Tido como um dos melhores técnicos dos anos 1990 e início dos anos 2000, Luxemburgo já não anima mais o torcedor brasileiro. Seu último bom trabalho foi em 2012, quando chegou com o Grêmio na 3ª colocação do Brasileirão. Na última temporada, livrou o Cruzeiro da Série C, mas acabou sendo demitido com a chegada de Ronaldo ao clube. Seu retorno ao comando da Seleção Brasileira parece realmente improvável.
Umberto Louzer
Com 42 anos completados em fevereiro de 2022, Umberto Louzer realizou seu primeiro trabalho como treinador quando assumiu o Guarani, na vaga de Fernando Diniz, em 2018. Apesar da pouca experiência, é considerado um dos técnicos mais promissores do futebol brasileiro.
Desde o início de sua carreira, já passou por Vila Nova e Coritiba. Mas a mudança de status veio quando assumiu o Chapecoense e foi campeão da Série B e do Catarinense em 2020. Sua saída do clube foi anunciada em abril de 2021, quando foi contratado para assumir o Sport. Por lá ficou até agosto, sendo demitido após 22 jogos, com 39,3% de aproveitamento. Em 2022, foi anunciado pelo Atlético-GO.
Dado Cavalcanti
Um dos treinadores mais jovens que trabalharam no último Brasileirão, Dado Cavalcanti não é muito conhecido, mas já atua como técnico desde 2006, quando tinha apenas 25 anos. Soma passagens por Ponte Preta, Coritiba, Náutico, Paysandu e Bahia.
No Tricolor, assumiu logo após a demissão de Mano Menezes e teve seu trabalho recompensado com o título da Copa do Nordeste de 2021 contra o Ceará. No entanto, foi demitido após campanha fraca no início do Brasileirão 2021 e agora tem uma nova chance de encantar o torcedor brasileiro no Vitória.
Alexander Medina
Aos 43 anos, Alexander Medina é um dos treinadores estrangeiros que desembarcaram recentemente no Brasil para comandar uma equipe daqui. Considerado um estudioso, o uruguaio estava no Talleres, da Argentina, antes de ser apresentado pelo Internacional para substituir Diego Aguirre no comando da equipe gaúcha.
Seu primeiro desafio será conquistar o estadual, título que o Colorado não vence desde 2016. Será que "Cacique", como é conhecido, irá conquistar a confiança e a simpatia dos brasileiros?
Fernando Diniz
Nascido em 27 de março de 1974, Fernando Diniz começou sua carreira de treinador em 2009 e obteve bons resultados em clubes pequenos, como os paulistas Atlético de Sorocaba e Audax. No entanto, encontrou dificuldades em clubes da elite, como Athletico-PR, Fluminense, Santos e Vasco.
Seu auge foi no São Paulo. Pelo tricolor paulista, chegou a liderar com folga o Brasileirão de 2020, mas, após tropeços em sequência, acabou demitido antes do término da competição de pontos corridos. Será que em 2022 Fernando Diniz deslancha?
Eduardo Barroca
Com apenas 39 anos, Eduardo Barroca faz parte da geração de treinadores jovens, mas já tem um currículo considerável. Desde 2019, comandou times como Coritiba, Vitória, Botafogo, além de ter trabalhado na base do Botafogo e Corinthians, e como auxiliar na Seleção Brasileira sub-20.
Teve ainda destaque no Atlético-GO, conseguindo terminar o Campeonato Brasileiro da Série B na quarta colocação, o que levou o time da capital goiana à elite nacional em 2020. Agora sua missão é comandar o Avaí na disputa do Campeonato Catarinenses e da Série A do Brasileirão.
Gustavo Morínigo
Gustavo Morínigo vem conquistando seu espaço no cenário nacional. Ele faz parte da invasão de técnicos estrangeiros que o torcedor tem observado no futebol brasileiro nos últimos anos. Por aqui, o treinador paraguaio comanda o Coritiba desde o início de 2021 e vem conseguindo bons resultados.
Depois do fracasso no Campeonato Paranaense em 2021, o Alviverde deu a volta por cima e conquistou o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. O resultado fez com que o paraguaio tivesse seu contrato renovado até dezembro de 2022. Agora o torcedor do Coritiba espera um bom resultado na elite do futebol brasileiro, o que pode colocar Gustavo Morínigo em um novo patamar.
Vagner Mancini
O auge de sua carreira como jogador foi atuando pelo Grêmio onde foi campeão da Copa Libertadores de 1995, entrando portanto na história do clube gaúcho. Como treinador, seu principal título foi conquistado no comando do Paulista em 2005, quando o seu time derrotou o Fluminense na final da Copa do Brasil. Também conquistou títulos estaduais com o Vitória (2008 e 2016), Ceará (2011) e Chapecoense (2017).
Seu último trabalho foi no Grêmio. O treinador chegou com expectativa de conseguir salvar a equipe gaúcha do rebaixamento, o que não aconteceu. Foi mantido no comando do time mesmo assim, mas acabou sendo demitido depois das más atuações no campeonato estadual de 2022. Agora Mancini espera a proposta de um novo clube para voltar a conquistar um título e figurar entre os principais nomes do Brasil.
Guto Ferreira
A carreira de Guto Ferreira teve início no Internacional no início dos anos 2000. Desde então, o técnico já passou por clubes como Ponte Preta, Portuguesa, Sport, Figueirense, Chapecoense, Bahia e Ceará. Atualmente, está em sua terceira passagem dele pelo Bahia.
No Tricolor, comandou as conquistas da Copa do Nordeste em 2017, do Campeonato Baiano em 2018 e o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro em 2016. Agora sua missão é reconduzir o clube à elite do Campeonato Brasileiro, tarefa que ele conhece bem. Vale lembrar que ele já conseguiu tal feito com a Ponte Preta (2014) e com o Sport (2019). Em 2017, o técnico também participou da maior parte da campanha do Internacional na Série B, mas deixou o clube pouco antes do retorno à elite ser confirmado.
Lisca
O técnico começou sua carreira de treinador nos anos 90, na base do Internacional. Depois, passou ainda pelas categorias de base de São Paulo, Grêmio e Fluminense antes de iniciar sua carreira no profissional, em 2007, pelo Brasil de Pelotas. No Sul do país, o técnico se destacou em 2013 ao conseguir o acesso à Série C com o Juventude. Mas o sucesso veio após comandar clubes do Nordeste, especialmente no Ceará. Aliás, foi lá que virou o "Lisca Doido".
Nos últimos anos, teve também um trabalho expressivo no comando do América Mineiro. Com ele no comando, o time mineiro fez a melhor campanha de sua história na Copa do Brasil (foi semifinalista na edição 2020). Durante a competição, derrubou gigantes como Corinthians e Internacional, e só parou no Palmeiras, campeão de tal edição. Além disso, conquistou o acesso à Série A de 2021.
Sylvinho
Formado nas categorias de base do Corinthians, Sylvinho passou a se dedicar à carreira de treinador após sua aposentadoria. Foi auxiliar de Vagner Mancini no Cruzeiro e no Sport antes de ser contratado pelo Timão para trabalhar na comissão técnica do time principal. Sua saída aconteceu quando ele aceitou a proposta para exercer a função na Inter de Milão.
Em 2016, ele também foi auxiliar da Seleção Brasileira e estava cotado para ser o técnico do time olímpico a partir de 2019, mas foi contratado para comandar o Lyon, da França, onde não teve um bom resultado. Estava estudando em Portugal quando foi anunciado pelo Corinthians em maio de 2021. Durante sua passagem pelo clube paulista, foram 43 jogos, com 16 vitórias, 14 empates, 13 derrotas, com um aproveitamento que não passou de 50%. Foi demitido em fevereiro de 2022 durante o Paulistão.
Levir Culpi
Levir Culpi começou sua trajetória de treinador no Juventude. O primeiro título nacional veio três anos depois: a Série B com a Inter de Limeira-SP. Também mostrou talento como treinador quando comandou os três grandes clubes do futebol paranaense: Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná.
Mas ganhou destaque nacional mesmo quando dirigiu o Cruzeiro, com o qual sagrou-se campeão da Copa do Brasil de 1996. Teve também destaque no rival Atlético-MG, tendo conquistado a Copa do Brasil de 2014 e a Série B de 2006. Longe da função de treinador desde setembro de 2021, quando deixou o Cerezo Ozaka, do Japão, Levir tem um currículo de respeito, mas não tem chances de treinar a Seleção. Aliás, Levir não parece disposto nem a voltar a trabalhar como técnico no Brasil.
Marcelo Oliveira
Marcelo Oliveira esteve por alguns anos entre os principais nomes do Brasil. Sua carreira teve início na base do Atlético Mineiro e por lá ele ficou durante muito tempo. Em 2009 foi contratado para treinar o Ipatinga, tendo depois assumido o comando do Paraná.
No final de 2010, foi anunciado como o novo técnico do Coritiba para a temporada 2011, substituindo Ney Franco, onde teve uma passagem vitoriosa. Lá, venceu dois títulos estaduais e marcou presença em duas finais da Copa do Brasil. Mas sua performance mais marcante foi no Cruzeiro, onde foi bicampeão brasileiro (2013 e 2014). Foi ainda campeão da Copa do Brasil em 2015 com o Palmeiras. Agora tenta retomar seu espaço no futebol nacional.
Alberto Valentim
Alberto Valentim faz parte de uma nova geração de treinadores que começou a despontar no Brasil nos últimos anos. Após pendurar a chuteiras em 2009, começou a trabalhar em outras áreas do futebol. Foi auxiliar técnico no Atlético Paranaense no ano de 2012, continuando lá até o ano de 2013. No inicio de 2014 foi para o Palmeiras, onde conquistou o Campeonato Brasileiro de 2016 sendo assistente técnico de Cuca.
Como treinador, trabalhou em clubes como Red Bull Brasil, Palmeiras, Botafogo, Pyramids (Egito), Vasco, Cuiabá e Avaí. Em outubro de 2021, foi anunciado como novo treinador do Athletico Paranaense. Um mês depois, sagrou-se campeão da Copa Sul-Americana de 2021, seu principal título como técnico até o momento.
Oswaldo de Oliveira
Oswaldo trabalhou ao longo da carreira nos quatro principais times de São Paulo e nos quatro grandes do Rio de Janeiro. Passou ainda por outros clubes brasileiros como Atlético-MG, Cruzeiro, Sport e Vitória. Fora do Brasil, teve destaque ao ser tricampeão japonês pelo Kashima Antlers.
Seu último clube foi o Fluminense. Ficou apenas um mês no comando da equipe devido aos maus resultados e as brigas com o jogador Paulo Henrique Ganso. Após sua saída do clube em 2019, não comandou mais nenhum clube. Nos dois últimos anos, trabalhou como comentarista, mas não descarta um retorno aos gramados.
Jair Ventura
Mais um treinador que ganhou destaque nos últimos anos! Depois de atuar como jogador, preparador físico e auxiliar técnico, Jair Ventura assumiu a equipe principal do Botafogo em 2015. No ano seguinte, foi o responsável pela grande arrancada do clube no Campeonato Brasileiro, garantindo a vaga na Libertadores. Além do Botafogo, o técnico teve passagens por Santos, Corinthians e Sport .
No final de maio de 2021, assumiu o comando da Chapecoense. Foi demitido em agosto do mesmo ano com apenas 9,5% de aproveitamento. Seu último clube foi o Juventude, clube em que chegou com a missão de salvar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Atingiu o objetivo na última rodada, mas deixou o clube em fevereiro de 2022 após cinco jogos no Campeonato Gaúcho, sem nenhuma vitória, e na vice-lanterna da competição.
Paulo Autuori
Paulo Autuori está no futebol há mais de 30 anos. Já passou por vários clubes do Brasil e do exterior como treinador, mas no momento parece estar focado em outras funções, sem planos de voltar à casamata.
Procurado para ser técnico do Goiás em 2022, ele aceitou trabalhar no time esmeraldino, mas em outra função. Ele será o responsável por conduzir o departamento de futebol do clube. Antes, esteve no Athletico-PR, também como coordenador. Mas quem recusaria um convite para treinar a Seleção?
Diego Aguirre
Entre os estrangeiros que ganharam espaço em equipes brasileiras nos últimos anos está o uruguaio Diego Aguirre. O técnico soma duas passagens pelo Internacional — 2015 e 2021 — e, ainda no Brasil, já dirigiu também São Paulo e Atlético-MG.
No exterior, Aguirre foi duas vezes campeão uruguaio no comando do Peñarol e tem passagens por San Lorenzo, Al Rayyan-QAT, entre outros clubes. Chegou a ser cogitado para comandar a seleção de seu país, após a queda de Óscar Tabárez, mas quem acabou anunciado foi Diego Alonso.
Renato Gaúcho
Renato Gaúcho é um dos principais candidatos ao cargo. Não dá para dizer que ele é unanimidade, mas com ele o Grêmio venceu a Copa do Brasil, a Copa Libertadores e a Recopa Sul-Americana se impondo em campo. O treinador não conseguiu manter o mesmo desempenho no Flamengo, deixando o clube após o vice-campeonato da Copa Libertadores, para o Palmeiras. Ele já não é mais o nome favorito para ser o comandante da Seleção Brasileira após a Copa do Mundo de 2022, mas ainda é cogitado.
Dunga
Capitão do tetra e técnico na Copa de 2010, Dunga está afastado do futebol há alguns anos. No comando da Seleção não ganhou a Copa, mas também não passou "zerado" em suas duas oportunidades. Foi campeão da Copa América, bronze com a seleção olímpica em 2008 e o o primeiro nas Eliminatórias da Copa de 2010. Ganhou ainda a Copa das Confederações de 2009.
Porém, sua pouca experiência em clubes pode pesar negativamente. O único clube brasileiro que comandou foi o Internacional, onde conquistou o Gauchão em 2013. Desde a sua demissão após a Copa América Centenária, em 2016, o treinador segue longe dos gramados.
Enderson Moreira
Graduado em Educação Física pela UFMG, Enderson Moreira iniciou a carreira no futebol profissional como preparador físico do América Mineiro em 1995, ascendendo a treinador da categoria de base no ano seguinte. No entanto, o seu início como treinador de equipes profissionais foi no Ipatinga. Após poucos jogos, deixou o clube para comandar o Sub-20 do Athletico-PR e depois o time B do Internacional. Uma nova oportunidade surgiu para Enderson em 2011, ano em que assumiu o time principal do Fluminense de forma interina. De lá foi para o Goiás, tendo depois passado por outros grandes clubes como Grêmio, Santos, Athletico-PR, Fluminense, América-MG, Bahia, Ceará, Cruzeiro e Fortaleza.
Em 2021, Enderson Moreira chegou ao Botafogo quando a equipe ocupava o 14º lugar da Série B. Sob o comando do treinador, o time carioca teve ótima reação, conseguiu arrancada no segundo turno conquistando o título da competição, o que garantiu ao clube o acesso à elite nacional. Foi seu terceiro título da Segundona. Ele venceu a mesma competição com o Goiás, em 2012, e com o América-MG, em 2017. Foram seus principais títulos até aqui. Apesar do bom desempenho, sua trajetória no Fogão chegou ao fim em 2022.
Thiago Larghi
Larghi é formado em educação física e iniciou sua carreira profissional no futebol no Botafogo em 2011. Em 2013, foi convidado por Carlos Alberto Parreira a se juntar à equipe técnica de Luiz Felipe Scolari na Seleção Brasileira, tendo participado da Copa do Mundo de 2014. Após deixar a Seleção, se mudou para a Europa, onde fez estágio com Pepe Guardiola no Bayern de Munique. Em 2016, retornou ao Brasil para se juntar à equipe de Oswaldo de Oliveira no Sport e em sequência no Corinthians.
Em fevereiro de 2018, após Oswaldo de Oliveira ser demitido do Atlético-MG, Larghi assumiu como técnico do time interinamente. Em junho, foi efetivado pela diretoria atleticana. Deixou o Galo em outubro com um aproveitamento de 55%, depois de oito meses de trabalho prestados ao clube, sendo substituído por Levir Culpi. No dia 21 de agosto de 2020 foi anunciado como novo treinador do Goiás, mas com apenas seis partidas foi demitido. No momento aguarda uma nova chance em um clube brasileiro.
Será que tem chance de comandar um time da elite brasileira novamente?
Fábio Carille
Fábio Carille foi zagueiro e lateral-esquerdo, rodou por diversas equipes, entre elas Corinthians (1995), Paraná (1996), Coritiba (1996), Santo André (1999), Juventus (2000) e Barueri (2007), time pelo qual pendurou as chuteiras. Em 22 de dezembro de 2016, foi anunciado como o novo treinador do Corinthians para a temporada de 2017. No seu primeiro ano no comando do Timão, conquistou o Campeonato Paulista e o Campeonato Brasileiro. Em 2018, foi bicampeão do Paulista.
No dia 22 de maio de 2018, o treinador comunicou a diretoria do Corinthians que havia aceitado uma proposta do Al-Wehda, da Arábia Saudita, e deixou o clube. Carille assinou por duas temporadas com o clube árabe. Seu retorno ao Brasil aconteceu em dezembro de 2018, novamente para comandar o Timão, tendo deixado o clube um ano depois para treinar o time saudita Al-Ittihad. Em setembro de 2021, foi anunciado pelo Santos com a missão de afastar qualquer possibilidade de rebaixamento. Deixou o clube durante o Campeonato Paulista de 2022.
Zé Ricardo
Ex-jogador de futebol e formado em educação Física, Zé Ricardo começou a trabalhar como treinador nas categorias de base do Flamengo em 2005. Hoje, acumula trabalho em grandes clubes, principalmente no Rio de Janeiro. No entanto, ainda carece de títulos nacionais.
Em sua curta carreira de treinador, quase sempre assumiu times no meio da temporada já com grupos fechados e, depois de boas arrancadas, os resultados minguaram até a sua demissão. Seu melhor aproveitamento foi no Flamengo, onde ficou de 26 de maio de 2016 a 6 de agosto de 2017, tendo sido demitido com 62.59% de aproveitamento. Em sua primeira passagem pelo Vasco também teve um bom desempenho. Na época, assumiu o time na 14ª colocação do Brasileiro de 2017 e terminou em 7º, classificando o time para a Libertadores 2018.
Rogério Ceni
Rogério Ceni jogou pelo São Paulo como titular de 1997 até 2015, sendo atualmente o jogador que mais vestiu a camisa de um mesmo clube na história do futebol mundial, o que mais vezes foi capitão de uma mesma equipe (982 jogos) e também o jogador que mais venceu por um mesmo clube na história. Como treinador do São Paulo sonhou trazer de volta as glórias passadas, mas não teve sucesso em sua primeira passagem no comando do clube. Deixou o cargo sete meses depois com o time na zona de rebaixamento do Brasileirão 2017.
Já no comando do Fortaleza foi campeão da Série B de 2018. No Flamengo, levantou taça do Brasileirão de 2020 e venceu o estadual de 2021, mas acabou perdendo o emprego diante de críticas pelo desempenho da equipe. Em outubro de 2021, voltou ao São Paulo. Aos trancos e barrancos, ele conseguiu salvar o tricolor do rebaixamento no Brasileirão e agora busca seu primeiro título como treinador do clube que o consagrou como goleiro.
Marquinhos Santos
Marquinhos Santos é um dos nomes mais promissores da nova geração de treinadores do Brasil. Natural de Santos, em São Paulo, teve sua primeira experiência como treinador de uma equipe profissional no Coritiba, após passar pelas categorias de base do Athletico-PR. Desde então, passou por Fortaleza, Figueirense, Paysandu, Londrina, São Bento e Chapecoense, em trabalhos relativamente curtos.
Seu melhor ano foi em 2021. Em fevereiro, o treinador foi anunciado como técnico do Juventude para comandar a equipe em seu retorno à Série A do Brasileirão. Após boa campanha em boa parte do campeonato, o treinador viu a equipe cair de rendimento no segundo turno e acabou demitido. No entanto, no mesmo dia, foi anunciado como novo treinador do América-MG, obtendo a classificação para a Copa Libertadores. O feito fez com que técnico Marquinhos Santos tivesse seu nome valorizado no mercado, mas ainda está longe de atingir a Seleção.
Róger Machado
Roger Machado iniciou a carreira de treinador no Grêmio, como auxiliar técnico, em 2010, e retornando para comandar o time principal em 2015. Aliás, a equipe formada pelo treinador serviu de base para as conquistas da Copa do Brasil no final de 2016 e da Libertadores no ano seguinte, quando o time tinha como técnico Renato Gaúcho. Depois de deixar o tricolor, passou pelo Atlético-MG, onde conquistou o estadual de 2017. Depois de um início oscilante no Brasileirão, deixou o Galo e assumiu o Palmeiras.
Com um dos elencos mais caros e completos do Brasil, Roger saiu do Palmeiras quando o time ocupava o sexto lugar no Campeonato Brasileiro. Com o time que o treinador tinha em mãos, os resultados conquistados no Brasileirão eram considerados insatisfatórios, tanto pela imprensa, quanto pela diretoria do clube. Depois, comandou Bahia, onde conquistou os estaduais de 2019 e 2020, e Fluminense antes de retornar ao Grêmio em 2022.
Maurício Barbieri
Considerado um treinador estudioso, Maurício Barbieri recém chegou na casa dos 40, mas já acumula uma boa experiência como técnico. Em seu currículo, ele soma passagens por clubes como Audax-RJ, Guarani Flamengo, Goiás, América Mineiro e CSA.
Atualmente faz um trabalho de destaque à frente do Red Bull Bragantino, que foi finalista da Sul-Americana de 2021 e garantiu vaga direta para a fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2022. Ao incomodar os grandes do futebol nacional, Maurício Barbieri passou de promessa a um dos principais técnicos do Brasil.
Tiago Nunes
Tiago Nunes nunca foi jogador de futebol e ainda cedo começou sua carreira como treinador. Sua trajetória na casamata teve início em 2005, com apenas 25 anos, quando dirigiu o São Luiz. Em 2013 comandou o sub-23 do Grêmio, até que assumiu a mesma categoria no Athlético Paranaense. Passou para o time principal após a demissão de Fernando Diniz. Pegou o time na zona de rebaixamento e brigou por Libertadores até a última rodada. Também foi campeão da Copa Sul-Americana de 2018 e da Copa do Brasil de 2019.
No final de 2019, foi anunciado pelo Corinthians, sendo demitido em setembro do ano seguinte após uma sequência de maus resultados. Posteriormente, chegou ao Grêmio com a missão de substituir Renato Portaluppi e conquistou o estadual de 2021, mas não teve bons resultados no Brasileirão. Na ocasião, o Tricolor ocupava a lanterna da competição, com apenas dois pontos conquistados. Atualmente comanda o Ceará.
Dorival Júnior
Dorival Júnior começou a carreira de técnico em 2002, quando assumiu o comando da Ferroviária durante a disputa da Série A3 do Paulistão. Depois, passou por clubes como Figueirense, Fortaleza, Criciúma, Avaí, Juventude, Sport e São Caetano, até ser contrato pelo Cruzeiro em 2007. Desde então tem rodado por clubes da elite do futebol nacional, como Coritiba, Vasco e Santos, onde conquistou a Copa do Brasil com o time de Neymar, Ganso e companhia em 2010. Tem ainda no currículo passagens por Atlético-MG, Internacional, Flamengo, Fluminense, Palmeiras, São Paulo e Athletico Paranaense.
É sempre cogitado pelos clubes brasileiros por conta da sua experiência, mas no momento está aguardando uma proposta para voltar a comandar uma equipe. O último clube de Dorival Junior foi o Athletico Paranaense, clube em que foi demitido em agosto de 2020.
Juan Pablo Vojvoda
Juan Pablo Vojvoda foi uma das surpresas positivas do Campeonato Brasileiro 2021. Contratado pelo Fortaleza em 4 de maio de 2021, o treinador em poucos dias conquistou seu primeiro título em solo brasileiro, o do Campeonato Cearense. Além disso, ajudou a equipe do Nordeste a ter uma boa campanha no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil mesmo com um plantel limitado.
Até então pouco conhecido, o ex-zagueiro argentino encerrou a temporada como um dos melhores técnicos do país. Por conta do bom trabalho no comando do Fortaleza, já é monitorado por gigantes do futebol nacional.
Paulo Sousa
Pouco conhecido no Brasil, Paulo Sousa é um treinador a ser observado. Embora tenha sido anunciado pelo Flamengo com grande expectativa, ainda não sabemos como ele irá funcionar no futebol brasileiro. O português assinou com o clube carioca depois de resolver seu rompimento com a Federação Polonesa de Futebol.
Como treinador, Paulo Sousa iniciou a carreira em 2005, dirigindo a equipe sub-16 de seu país. Desde então, comandou clubes das principais ligas da Europa, como: Leicester (ING), Fiorentina (ITA) e Bordeaux (FRA). Além disso, foi auxiliar técnico da comissão do brasileiro Luiz Felipe Scolari na disputa da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.
Abel Braga
Abel Braga também faz parte da lista de treinadores experientes que estão sempre na mira de grandes clubes do futebol nacional. O técnico já comandou inúmeras equipes, mas seu melhor momento foi mesmo no Internacional. No clube gaúcho, foi campeão da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes diante do poderoso Barcelona. Também teve destaque no Fluminense, onde foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2012.
Recentemente, Abel foi anunciado como treinador do Flu. No Brasil, seu trabalho mais recente foi pelo Internacional em 2020, quando quase conquistou o título brasileiro, disputando a taça até a última rodada com o Flamengo.
Odair Hellmann
O catarinense Odair Hellmann foi auxiliar-técnico na conquista do ouro inédito para a Seleção Brasileira de Futebol nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Nascido em 22 de janeiro de 1977, é considerado um dos melhores técnicos brasileiros em atividade.
Odair teve sua primeira chance como treinador no Internacional no fim de 2017, após trabalhar nas categorias de base do clube gaúcho, e depois trabalhou em clubes como Fluminense e Al-Wasl, dos Emirados Árabes.
Mano Menezes
Mano já teve sua chance na Seleção Brasileira, durando pouco mais de dois anos no cargo antes de ser demitido e substituído por Felipão. Além da Seleção, Mano teve passagens por grandes clubes do Brasil.
O início de sua carreira como técnico foi no Guarani de Venâncio Aires-RS, onde permaneceu até 2002. De lá, o treinador foi para o Grêmio, onde entrou para o seleto grupo de treinadores de primeira linha do futebol brasileiro. Depois, teve destaque no Corinthians e Cruzeiro. No Brasil, seu último trabalho foi no Bahia. No dia 09 de abril de 2021, Mano foi anunciado como novo treinador do Al Nasr, da Arábia Saudita. Poucos meses depois, em 19 de setembro de 2021, acabou demitido do clube árabe.
Jorge Sampaoli
É difícil imaginar um técnico argentino no comando da Seleção Brasileira, mas Jorge Sampaoli talvez seria um dos poucos nomes aceitos pelos torcedores daqui. Atualmente no clube francês Olympique de Marseille, ele já comandou duas equipes brasileiras: Santos e Atlético-MG.
Além de conhecer o futebol brasileiro de perto, Sampaoli tem a experiência de ter trabalhado em duas Copas do Mundo (2014, com o Chile, e 2018, com a Argentina). Apesar disso, é pouco provável que seu nome seja cogitado para substituir Tite.
Felipão
Felipão é um dos treinadores mais vitoriosos do Brasil. O gaúcho tem em seu currículo quatro títulos de Copa do Brasil (1991 pelo Criciúma, 1994 pelo Grêmio, 1998 e 2012 pelo Palmeiras), dois da Libertadores (1995 pelo Grêmio e 1999 pelo Palmeiras) e dois do Brasileirão (1996 no Grêmio e 2018 no Palmeiras). No entanto, depois do 7 a 1, Felipão foi execrado por todos os lados e ainda não conseguiu recuperar a confiança do torcedor brasileiro.
Cuca
Cuca está entre os nomes mais fortes para substituir Tite na Seleção Brasileira. O nome do treinador ganhou ainda mais força por conta da temporada vitoriosa que teve com o Galo em 2021.
Com o clube mineiro, Cuca foi campeão estadual, da Copa do Brasil e do Brasileirão 2021 - colocando fim a 50 anos de jejum do Galo na competição. Pelo mesmo clube, o técnico foi também campeão da Copa Libertadores de 2013. Também teve passagem de destaque pelo Palmeiras, clube em que conquistou o Campeonato Brasileiro de 2016.
Abel Ferreira
Os técnicos estrangeiros estão em alta no futebol brasileiro, sendo o português Abel Ferreira um dos principais nomes do momento. No comando do Palmeiras, o treinador já conquistou duas Libertadores e tem tudo para colocar mais um troféu em sua estante em 2022.
O contrato de Abel com o Verdão termina em dezembro, justamente quando o cargo na seleção ficará vago. No entanto, seu nome não é unanimidade entre os torcedores brasileiros. Diferente do próximo da lista...
Jorge Jesus
Embora não tenha nascido deste lado do atlântico, Jorge Jesus conquistou o torcedor brasileiro durante sua passagem pelo Flamengo e é um nome a ser estudado pela CBF. Por aqui, ele fez um excelente trabalho no clube carioca, conquistando Copa Libertadores e Brasileirão com um time que sobrava diante de seus adversários. Nem mesmo sua recente passagem desastrosa pelo Benfica fez com que ele deixasse de ser cobiçado pelas torcidas de clubes brasileiros, entre elas Flamengo e Galo.