O Que Os Famosos Do Mundo Todo Pensam de Donald Trump?
No ano de 2016 os americanos foram às urnas e elegeram o republicano Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O empresário venceu a democrata Hillary Clinton nas urnas depois de muita polêmica envolvendo as campanhas do dois candidatos.
Após a vitória de Trump, celebridades do mundo todo se pronunciaram na mídia e nas redes sociais. E até hoje muitos artistas lançam críticas ao atual presidente americano em eventos públicos. Confira as polêmicas!
Reação negativa
Depois do resultado das eleições, até celebridades brasileiras usaram as redes sociais para falar do assunto. A atriz Giovanna Ewbank mostrou preocupação com a escolha dos americanos: "Meu Deus. Onde vamos parar? Estou aterrorizada com essa eleição. Quem é esse cidadão que elege Donald Trump? Eu sempre fico com esperança de um mundo melhor com pessoas sensatas e do bem, mas uma notícia dessa é realmente desanimadora. Que Deus nos proteja, porque esse mundo está de pernas pro ar".
J.K. Rowling também se manifesta
Já a escritora dos livros Harry Potter, a britânica J.K. Rowling, criticou a postura do presidente Trump e mostrou solidariedade aos amigos dos Estados Unidos: "Estamos juntos. Nós estamos do lado dos mais vulnerável. Desafiamos fanáticos. Nós não deixamos o discurso do ódio se tornar normalizado. Nós mantemos a linha".
Pedido por igualdade
Paris Jackson, filha de Michael Jackson, também lamentou a escolha: "Eu não estou vindo de um lugar detestável e eu não odeio você, se você votou em Trump (...) mas eu gostaria de salientar que, se você fez, você não só votou contra a minha família, minhas amigas, meus irmãos da comunidade LGBTQ e contra outras famílias de diferentes raças, você também usou seu voto para jogar fora nossos direitos".
Frases polêmicas
Um dos principais motivos de ser criticado é por conta de suas frases polêmicas. Durante e depois as eleições, Trump gerou revolta ao falar sobre o muro que construiria nas fronteiras, e na forma que tratou assuntos delicados como armamento, aquecimento global, Estado Islâmico, casamento gay e racismo. Esses foram alguns dos temas abordados de forma polêmica pelo presidente americano. Confira a reação das celebridades!
Discurso no Oscar 2017
Como esperado, a eleição de Trump não passou batido na festa de entrega do Oscar 2017. O mestre de cerimônia, Jimmy Kimmel, aproveitou seu discurso de abertura para alfinetar o presidente americano. Ele começou a festa agradecendo aos espectadores o mundo inteiro, “de 245 países que agora nos odeiam”, e terminou fazendo com que a plateia de artistas aplaudisse, de pé, Meryl Streep, que já foi criticada por Trump.
Também no Oscar de 2017
A atriz Taraneh Alidoosti e o diretor iraniano Asghar Farhadi, indicado a Melhor Filme Estrangeiro por “O Apartamento”, anunciaram que não iriam à premiação. O motivo? Um protesto contra a ordem que proibia a entrada de refugiados, além das suspensão dos vistos de cidadãos de alguns países árabes. Após vencer, Asghar enviou o recado: “Minha ausência se dá pelo respeito que tenho pelas pessoas de meu país e as outras nações prejudicadas pela lei que bloqueia entrada de imigrantes nos Eua. Dividir o mundo entre nós e os inimigos cria medo e justifica agressão e guerra. Essas guerras impedem o desenvolvimento da democracia(...)”.
"Vamos acabar com os valentões"
Durante a 23ª edição do SAG Awards (Prêmios do Sindicato dos Atores), David K. Harbour – o xerife Jim Hopper de "Stranger Things" – também discursou contra o decreto de Trump que proíbe a entrada de imigrantes de origem muçulmana e refugiados nos Estados Unidos. “Nós vamos acabar com os valentões. Nós vamos acolher os esquisitos e os deslocados, aqueles que não têm casa. Nós vamos deixar essas mentiras para trás. Nós vamos caçar os monstros (...) E nós vamos fazer tudo isso com alma, coração e alegria".
Em defesa dos menos favorecidos
A banda irlandesa U2 também fez uma manifestação política durante o 60ª edição do Grammy Awards. Bono aproveitou que estava à frente da Estátua da Liberdade para alfinetar o presidente Donald Trump. Em um megafone pintado de bandeira americana, ele disse: “Bem-aventurados os países de merda, porque nos deram o sonho americano”. Vale lembrar que em uma reunião sobre imigração, o presidente se referiu ao Haiti e algumas nações africanas como “países de merda”.
"Retrocesso assustador"
Kim Kardashian também ressaltou seu descontentamento em relação ao resultado das eleições. Em recente entrevista à “Harper’s Bazaar Arabia”, a celebridade fez as seguintes críticas: “Qualquer um poderia governar os EUA melhor. Minha filha [North West] seria melhor! Simplesmente ver esse retrocesso é a coisa mais frustrante. É realmente assustador, o mundo em que estamos vivendo agora. E se antes nós podíamos nos sentir seguros em casa, agora com Trump na presidência, você simplesmente não sente segurança alguma”.
Tristeza no Brasil
Quem também falou em retrocesso foi a cantora brasileira Preta Gil, conhecida por sempre se manifestar em defesa das minorias: "Que retrocesso! Um homem racista, machista, xenófobo, preconceituoso, violento, homofóbico... Um grande marqueteiro do mal! Deus nos ajude, porque se lá eles apoiam esse homem é sinal de que a maioria da sociedade americana pensam como ele, ou seja, estamos lascados. Pois isso pode dar força para líderes políticos com o perfil dele se fortaleçam. Triste".
Polêmica sobre Transgêneros
No último ano, Trump declarou que não pretende permitir que transgêneros se alistem no exército americano e, em seu Twitter, acrescentou que eles eram um "fardo" para o serviço militar. Nas redes sociais, muitos cidadãos comuns e famosos se manifestaram contra a polêmica declaração do presidente.
Lição de moral
Lady Gaga foi uma das celebridades a tratar do assunto! A cantora postou uma resposta ao presidente, em suas redes sociais, fazendo questão de marcar a conta de Trump nos tuites: “A mensagem que você acabou de enviar ameaçou a vida de pessoas em todo os EUA e no exterior que estão servindo bravamente a nossa nação. Muitos desses jovens são transgêneros e sofrem diariamente exatamente com esse tipo de isolamento social e segmentação que a sua mensagem incentiva. Dentro da comunidade Trans, muitos também são fortes e corajosos. Eles devem ser capazes de servir, se o desejarem, e serem honrados por isso, se o fizerem".
Polêmica sobre racismo
Em seu primeiro ano de governo, Trump também se envolveu em mais uma polêmica com a seguinte declaração: “Nosso grande presidente afro-americano não teve exatamente um grande impacto nos bandidos que estão felizes destruindo a cidade". Depois, em outra entrevista, o presidente disse que “havia culpa dos dois lados” na violência em Charlottesville, quando houve confrontos entre integrantes da supremacia branca e grupos antiextremistas. Os discursos causaram indignação.
"Não podemos permitir que nos divida"
Estrela dos Cleveland Cavaliers, LeBron James homenageou o líder dos direitos civis, Martin Luther King, e acusou Trump de alimentar as divisões raciais no país: "O estado de racismo nunca vai morrer, mas o que não podemos permitir é que nos conquiste como pessoas. Não podemos permitir que nos divida. O cara que tem o controle deu às pessoas e ao racismo a oportunidade de estarem fora e falarem sem medo. Estamos em um estado difícil agora, como americanos, com o líder do nosso país".
Jay- Z crítica declarações de Trump
O rapper Jay- Z não poupou crítica a Trump uma entrevista ao canal CNN. Sem citar o nome do presidente, ele disse que o sistema não dá importância aos latinos, negros e a minoria do país. O artista também mostrou desconforto em relação aos comentários de Trump sobre a imigração de cidadãos de países como o Haiti.“É triste e doloroso, realmente é nocivo. Todo mundo se sente com raiva, mas depois da raiva é realmente doloroso. Ele (Trump) é tão mal informado, nesses países têm belas pessoas”.
Trump responde
Como era de se esperar, Trump foi ao seu Twitter pouco depois e criticou a postura de Jay- Z na entrevista: “Que alguém informe por favor a Jay-Z que graças às minhas políticas, o desemprego entre os negros aparece nos últimos relatórios no mais baixo nível já registrado!”. Trump apontou o recorde de níveis mínimos de desemprego para as minorias americanas, mas muitos críticos destacam que a expansão econômica do país começou muito antes, ainda sob o governo de Barack Obama.
Polêmica na NFL
Em setembro de 2017, mais uma polêmica! Trump disse que a NFL, liga de futebol americano, deveria proibir que pessoas se ajoelhem durante o hino antes dos jogos. O comentário foi feito após declarações polêmicas do presidente sobre protestos de jogadores que ajoelharam contra a violência policial contra negros nos Estados Unidos.
P!nk solta o verbo
Quem não gostou nada das declarações de Trump foi a cantora P!nk. A artista usou seu Twitter para publicar uma mensagem direcionada ao presidente dos Estados Unidos: “Eu já vi as pessoas mudarem e transformaram suas vidas. Ainda há esperança para você, Donald Trump. É o que o mundo precisa. Você está fazendo um trabalho terrível. Pior do que qualquer outro trabalho que você tenha feito. Você realmente tem tempo para se preocupar com a NFL?”.
Alfinetada em clipe
A cantora Katy Perry fez uma música em "homenagem" ao atual presidente. No clipe de "Chained to the rhythm" ela não poupa críticas às sociedade norte-americana, e aproveita para alfinetar Donald Trump. A canção complementa a apresentação no Grammy 2017, quando a cantora usou uma faixa no braço, em que se lia a palavra “Persist” (Persista, em inglês), e o cenário continha uma cerca branca que subia à sua frente, como o muro que o presidente quer construir na fronteira com o México. No fim, uma projeção mostrou trechos da Constituição dos Estados Unidos, com destaque para as palavras “We the people” (Nós, as pessoas), enquanto ela berrava “No hate” (“sem ódio”) ao se despedir.